13 de nov. de 2008

ANJO OU DEMÔNIO ?


Podemos, no máximo, arriscar um palpite. Nada mais do que isso. A verdade é que de pronto não conseguimos saber, com precisão, com quem estamos lidando. Pode sim, ser um anjo. Mas pode sim, ao contrário, ser um demônio. No primeiro caso, tudo de bom. A convivência, é agradável, prazerosa, feliz. No segundo, dissimulado, trama e nos conduz para a dôr, a angústia, o sofrimento. Quando uma ou outra alternativa entre as duas aí colocadas chega a revelar-se em nossa vida, precisamos estar aptos à uma boa linha de raciocínio e ação para que saibamos decidir justa e convenientemente sobre qual atitude tomar num ou noutro caso. Diante de quem julgamos conhecer ou de quem estamos agora conhecendo, devemos estar conscientemente preparados para observar expressões, posturas, comportamentos, companhias, jeito de viver. Sem que nos façamos juízes, tampouco achando-nos capazes de vereditos precipitados, precisamos, por prevenção e zêlo pessoal ou familiar, mantermos desperto em nosso viver um sutil e inteligente espírito de vigilância. Perspicazes, teremos mais chances de evitar situações incomodativas, constrangedoras, indesejavéis. No exercício pleno da liberdade que nos é assegurado, temos o direito de decidir: O que é melhor, o doce ou o amargo ? Educação ou afronta ? Respeito ou agressão. Dignidade ou infâmia ? Temos que discernir e escolher. O ser humano pode ser bom ou pode ser mau. Êle surpreende. É imprevisivel. O que motivaria um homem que parecia bom, a obstinar-se em premeditar e perpetrar o mal contra seu semelhante, desconsiderando friamente seu estágio vivencial ? Não importa se a brutalidade e a ignomínia venha a ser praticada contra quem pode ou não pode tentar livrar-se da violencia articulada. Há, nêle, obsessão pelo mal. Em coisa nenhuma importa se o objeto a ser alcançado para satisfação do instinto maligno é criança, jovem ou adulto. Não há nenhum limite. O mal espreita paciente, sem pressa. Aguarda o momento para consumar o ataque. Daí termos que nos manter atentos. A perversidade é fruto de índole ruim, cruel e inumana. Mentes doentes premeditam coisas inacreditaveis. Lembremos o que aconteceu recentemente: Dois homens, Antonio, 40 e João, 28, atrairam com doces e jeito de "anjos, Alessandra de 8 anos. A criança não viu o mal em nenhum dêles. Talvez, se chegou em algum momento a perceber, já era tarde demais. A menina, como de costume, tinha ido à panificadora. Alí, nas proximidades, foi abordada e envolvida. Levada para "reduto dos os", foi molestada pelos dois e morta, em seguida, por estrangulamento. Os bandidos já foram prêsos. O delegado informa que êles estariam bêbados quando seviciaram a criança. Mas e daí ? Isso, atenua, porventura, o barbarismo praticado ou a dôr inimaginável dos familiares ? Nêsses dias, foram QUATRO os casos de violência extrema contra crianças no Paraná. Só no Paraná. Você que nos dá, agora, sua atenção, querendo, dê também sua opinião sôbre êsses crimes absurdos e revoltantes. Como fazer para diminuir a estatística lamentável ? A orientação dos pais às crianças pode ajudar a diminuir êsses crimes ? A pena para êsse tipo de crime deveria ser mais severa ? Opine ... Entendemos que algo precisa ser feito... enquanto isso, em meio a lamentos, inconformismos e clamor por justiça, a vida vai seguindo... e do jeito que dá ... Estejamos alertas ! Como saber: Será mesmo um anjo ? Ou um demônio ? Se cuidando e orientando o perigo segue rondando, imagine se não cuidar e orientar...

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