8 de nov. de 2008

CRISTÃO POLITICANTE

Parece fácil ser cristão. Mas não é. Ser cristão é estar comprometido consigo mesmo, com sua família e publicamente com um jeito DIFERENTE de ser e viver. O cristão é alguém de fidelidade sem exceção, de conduta modelar, boas palavras, bom procedimento, responsabilidade integral, honestidade a toda prova, testemunho vivencial irreparável e outros predicados que quem desejar pode acrescentar sobre todos êsses já citados. Todo àquêle que se diz cristão precisa ser assim. E isso tudo com amável naturalidade. Quando contrariado pode ser severo, nunca retaliador. Amar é fundamental. O amor em constante exercício tem tudo a ver com respeito, afeto, amparo, visita, companhia, diálogo, prece e outras ações de aproximação fraterna e servidora. A menção ao sexo importa fazer. Êle, o sexo, DEVE VIR POR AMOR. Se quisermos, concordaremos com essa realidade. Ademais, é rigorosamente pura e verdadeira. E desarmados daquele "clic" oposicionista que todos temos, convenhamos... com amor mesmo, autêntico, há mais vida, satisfação, complemento, comunhão de almas. Fora disso, deixa de ser um ATO DE AMOR para ser algo comum como passear, tomar um sorvete, sair de férias, ... Observe que todos os outros movimentos que lembramos e que exercemos na direção do próximo, derivados igualmente do amor, tem outras configurações. A recíproca, ouso imaginar, na maioria dos casos é de gratidão, de alegria. No sexo, COM AMOR, a recíproca revela-se em termos de igualdade. A doação é sentimental, física, espiritual. É outra coisa ! Êsse jeito de ser e viver, é credencial cristã. E quem a possui cem por cento ? por inteiro ? Dá prá entender agora porque não é fácil mesmo ser cristão ? E olha que sem nos atermos a discorrer, mesmo superficialmente, sôbre outros campos da vivência cristã, já podemos deduzir o quanto precisamos mudar e melhorar para que particularmente nos sintamos bem mais cristãos do que hoje aparentamos ser ou dizemos que somos. E o que pensar sôbre o cristão na política partidária e nos envolvimentos eleitorais ? Comentários e não foram poucos, davam conta de ações politiqueiras de mandatários religiosos, adeptos contumazes da "Lei de Gerson". Não temos porque e nem queremos citar denominações. Afinal elas existem, são respeitaveis e tem historia de relevancia e altíssimo conceito. Mas não dirigem. São dirigidas. Com respeitosas exceções, dirigentes que poderiam subir no conceito ministerial, desperdiçaram especial oportunidade nas últimas eleições. Não teriam procedido com retidão. Despencaram para o NADA. Nada conseguiram. Nada ganharam. NÃO ELEGERAM NINGUÉM. E se em alguma coisa ganharam, foi em REPROVAÇÃO. Nisso, conseguiram nota DEZ. nota igual, imaginamos, recebeu tambem pela aplicação demonstrada uma horda de lacaios disparadamente mais interessada na terra que no céu, bem mais sintonizada com a matéria que com o espírito. Que conscientizem-se todos sobre a verdade que pregam. Que, por fim, convertam-se, antes de pregar conversão. Bem melhor que cristão politicante, é ser cristão perseverante. Experimentem ! Mt. 10:22 (b)

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