27 de jul. de 2009

OS MÚSICOS DE JOINVILLE -

Olá Amigos ... Vamos falar um pouquinho sôbre músico e música. Gosto dêle e dela. E já que êsse é o assunto, lembro que dia dêsses, não muito distante do ponto onde eu estava, vi o senhor José Melo. Grande músico ! O conheço apenas assim. De longe. Nunca trocamos uma palavra. Mas a palavra de outras pessoas, tão dignas quanto êle e a respeito dêle, valorizam o seu jeito de ser e viver. E isso me basta ! Sei que é empresário de reconhecida e elevada qualificação profissional e músico de nível idêntico. Na envolvência das duas ações específicas que a vida lhe confiou, êle vive e investe tempo, dedicação, zêlo, criatividade, prazer e beneficência. Ordenando tudo metódicamente, serve à quem desejar e a êle próprio, muita alegria, satisfação, sensibilidade e emoção. Êle é feliz e tem paixão pelo que faz. A música do Mercado Municipal, tem muito da sua dedicação. Recentemente, num encontro marcante, histórico até, de músicos de Joinville na Câmara de Vereadores, o senhor Melo convidado à pronunciar-se disse com voz embargada e visivelmente emocionado: "Música é Vida"... E é verdade ! Se determinada música não se enquadra entre as minhas preferências, não quer dizer que não possa enquadrar-se, também, às preferências de outras pessoas. Caso não seja para minha elevação e bem estar vivencial, pode ser para de outros. O direito que tenho e quero respeitado, é também o direito que devo respeitar. E está bem aí a sustentação inabalável e firme da frase do senhor José Melo.

E com sua licença, vamos acrescentar, ... FÉ. E fica assim: Música e fé. Não dá prá viver sem elas. Na câmara pudemos senti-las muito presentes no plenário lotado e reconhecidamente suscetível a essas realidades que ao natural emergem de corações sensíveis. Os músicos foram chamados à união, atenderam e uniram-se. Acompanharam e aplaudiram a posse de Alessandro Paulista, que quer fazer de Joinville a capital da música, agora como presidente da Ordem dos Músicos na cidade. Também a premiação merecida de musicos indicados como destaques em suas respectivas áreas de atuação, recebeu atenção e aplausos. O momento ímpar do encontro, se deu quando o presidente do Conselho Regional de Santa Catarina da Ordem dos Músicos do Brasil, senhor Sebastião Carlos Machado, o Machadinho, foi convidado à falar. Êle foi natural, simples, sereno, extrovertido. Chegou mesmo a se emocionar e emocionou a todos. Os aplausos que foram ouvidos, soaram como gratidão à quem tem orgulho de ser músico e que não recua um milímetro sequer na firme disposição de fazer da "ordem" uma entidade de fato organizada, de conceituação classista reconhecida e portadora da credibilidade de todos os musicistas do Brasil. Depois dêle, falou o senhor José Melo: Conclamou todos os músicos a ingressarem na "ordem" local, até para que, além da Credencial da Ordem dos Músicos, o que já é um benefício, possam também auferir outras vantagens inclusas e de direito a partir do ato de filiação. Além de declarar que MÚSICA E VIDA se completam, como lembramos acima, entre outras colocações e olhando na direção da mesa composta, disse comovido o senhor Melo: "Machadinho, ... você me deixou emocionado ... você me fêz chorar".

O coração sensível do homem pulsou mais forte. É que nascia, enfim, um fato nôvo no meio musical humano desta cidade. Mas não é só ! Há, ainda, outra ação valiosa em movimento e que vai ganhando corpo e mexendo com o coração dos músicos joinvilenses. É que a Orquestra Sinfônica desta cidade pode passar de sonho à realidade. Até vale lembrar que, empolgada com essa perspectiva, a vereadora Zilnete Nunes, com formação musical superior, regente, musicista e cantora, assegura que não medirá esforços para que as conversações nêsse sentido possam evoluir para um desfêcho satisfatório e feliz. E ademais, convenhamos: Os músicos de Joinville estão mais fortes, mais valorizados. São profissionais de reconhecida competência instrumental, repertório diversificado e qualidade coletiva. Talentos admiráveis ! Contratá-los para musicar nossas festas e nossa vida, é enaltecer e prestigiar a cultura artística musical de nossa gente. Como já disse, gosto de música... e se você também gosta, ambos temos uma impagável dívida de gratidão para com OS MÚSICOS. À todos vocês, músicos, de perto ou de longe, nosso melhor agradecimento. E prá encerrar, é o seguinte: Um dia, pensamos que poderíamos ser alguém como vocês. E tentamos e tudo... mas não deu certo. Desistimos ! Melhor assim. Não conseguiríamos mesmo. Somos bons, mas somos normais. VOCÊS SÃO ÓTIMOS E SÃO GÊNIOS... Fazer o que ! Quem sabe, sabe ,... quem não sabe, bate palmas" ...

26 de jul. de 2009

SERÁ O FIM DAS FIGUEIRAS ?

Olá amigos ... Dia 31 já bem próximo, 19:30, na Câmara de Vereadores de Joinville, uma audiência pública deverá acontecer por determinação da justiça para que, finalmente, seja feita a declaração oficial sobre o destino das QUARENTA figueiras da Avenida Herman August Lepper. Deverá acontecer uma avaliação técnica detalhada. Algo como um "julgamento", mas invertido, ao contrário. Salvo melhor juizo, uma coisa única. Será assim: De um lado, a "altivez" fria e indiferente, já enxugando as mãos e calçando as "sandálias da humildade". De outro, as figueiras, quietas, submissas. A tal altivez, nunca fêz nada pelas figueiras. Mas agora se "aquece", quer e vai julgar, quando deveria ser julgada. Não fez o que lhe competia fazer no cumprimento de sua responsabilidade e neste momento, como estratégia, surpreende por estar assumindo atitudes de inclinação administrativa e preocupado zêlo urbano. Conclui que uma conduta impressionável e uma boa exposição de motivos, doída mas necessária ao bem estar público, são armas de bom calibre para justificar e atenuar o impacto do parecer favorável ao fim das figueiras e, portanto, do veredicto já ensaiado. Afinal, há um fato em evidência que precisa e deve ser decidido. O que deverá prevalecer: Ao nosso entendimento, a exposição técnicamente clara e convincente. Mas antevemos, com ressalvas, que a decisão pela derrubada das figueiras sadias e frondosas, pode vir a ser um fato de dificílima aceitação popular, com repercussão inevitável e fortemente negativa. De um jeito ou de outro, irá além, muito além das nossas e das outras fronteiras. Mas é hora de decidir !

De outro lado, em situação oposta, silenciosas e pacíficas como sempre foram, estão elas. As figueiras. No banco dos réus. Culpadas de nada, acusadas de tudo. Que crimes cometeram ? Trazidas sem saber onde ficariam, ficaram onde "tecnicamente" as plantaram. No mesmo abandono em que sempre ficou o Rio Cachoeira, elas cresceram, ainda que bonitas e corajosas, sozinhas e sem assistência. Tão solitárias quanto o rio amigo e agonizante. Mesmo na servidão elas tem contribuido, embora sem reciprocidade, para a melhoria do ar que respiramos nas margens e imediações de onde vivem. Oxigenam o lugar e ainda oferecem sem exigir coisa alguma, uma sombra protetora e agradável. O estacionamento é por conta delas. E mais: Nos dão também uma paisagem de expressiva beleza e especial motivação fotográfica. Mas ainda assim, dá prá sentir aproximar-se o fim das quarenta figueiras. E ademais (querem nos fazer pensar), elas são predadoras ! Racham o asfalto. Ameaçam a tubulação de gás com suas raízes que agridem e destroem, além de provocar erosão, criando situação de risco e desmoronamento. Podemos errar, mas estamos deduzindo que êsses argumentos estarão sendo defendidos com experiencia profissional, minúcias técnicas, evidências de danos, entre outros informes que depoem contra a permanência das figueiras. Prá concluir e por conta disso, temos uma pergunta inquieta ! Dia 31, sexta-feira, a decisão será pelo fim das figueiras ? Estaremos lá na Câmara de Vereadores às 19 horas, para ouvir o veredicto ... Esteja lá você também. Uma coisa é certa ! Absurdamente Joinville não tem, AINDA, na prática, um PLANEJAMENTO PROFISSIONAL DE ARBORIZAÇÃO URBANA . Será que alguém ainda acha que somos uma aldeia ??? ...