3 de jan. de 2009

CÂMARA "2" - PPS FORA DO GOVERNO

Olá amigos . . . Um pouco mais abaixo, no texto seguinte, com o título Camara: O Povo Ganhou ou Perdeu ?... discorremos, também, sobre o assunto que decidimos voltar a comentar agora. Eleição da Mesa Diretora do Legislativo Municipal. O PPS, partido que estaria ocupando bons lugares na embarcação comandada pelo prefeito Carlito Mers, "pulou" para outra barca ao "aquecer" a articulação da candidatura do vereador Sandro Dalmiro da Silva para a presidência da câmara. No fato, bem trabalhado, tivemos "dois tubos de ensaio". Vereadores Odir Nunes (DEM) e Maurício Peixer (PSDB). Anunciavam interesse também em firmar candidatura, mas guardando tão somente nessa perspectiva, o interesse de puxar para um e outro a atenção e preocupação de todos os envolvidos na chapa liderada pela vereadora Tania Eberhardt (PMDB), afinada com Carlito Mers e apontada para presidir o legislativo. Assim, o representante do PPS, que teria sido também influenciado a abraçar a "causa" pelo deputado federal José Carlos Vieira (DEM), seguiria sendo assediado e pressionado a abandonar essa intenção, mas não com a mesma intensidade que naturalmente sofreria caso fôsse o único nome a concorrer com a vereadora Tânia. "Distrair" os adversários na disputa à presidencia da câmara era o propósito dos astutos e experientes vereadores Odir e Mauricio. De certa forma, até conseguiram. Pouco depois, consolidada a costura, a dupla proclamava a democratica desistencia em favor da candidatura do vereador Sandro da Silva. Contudo não houve, como em outros episódios iguais, fatos surprendentes, impactantes e discussões "incendiadas". No consenso que já havia sido alcançado e com a hipotética eleição de Tânia Eberhardt,o senhor Carlito Mers, novo prefeito, teria no legislativo bancada de diálogo acessível e melhores condições de governabilidade. Nos primeiros "alinhavos" nessa direção, já haveria a concordância do PPS presidido pelo Dr. Aluisio Vieira, o Dr. Xuxo, irmão, como todos sabem, de José Carlos Vieira. De repente, o lado hoje oposicionista, firmou alicerces e iniciou a construção da candidatura de Sandro Dalmiro da Silva, seguindo os traços do projeto elaborado por matreiros arquitetos da política local. A "engenharia" sigilosa acabou vazando e Carlito, Tânia e os demais ficaram sabendo de tudo antecipadamente. E assim, de um instante para outro, o apoio do segundo turno do PPS à candidatura de Carlito Mers, a participação do próprio partido no govêrno petista (por êsse apoio) e até a declaração do novo presidente do legislativo no discurso de posse, dizendo-se "governista" e anunciando disposição para "ajudar a administrar", foi embora ... tudo levado pelas "águas da independência", com exceção da cadeira do presidente e das demais que completam a mesa diretora. Ato contínuo, o prefeito Carlito Mers declarou o PPS fora do govêrno. Agora Hilário Wandersee que assumiria a presidencia da Conurb, não assume mais. O partido também não participará da disputa pelas secretarias regionais, onde tinha boas chances. Carlito manteve, entretanto, Marcos Schoene que foi empossado na fundema por ser uma indicação técnica do próprio Carlito e por não ser filiado ao PPS (?) Sandro da Silva, ouvido após a informação de que o prefeito declarou seu partido fora do govêrno, recusou-se a acreditar e disse aguardar uma comunicação oficial do prefeito. Será que Sandro, quando aceitou concorrer à presidencia da câmara com apoio do DEM e do PSDB, coisa que Carlito, inicialmente, também não quiz acreditar,... encaminhou algum tipo de informação ao prefeito ? A indagação sequente já ocupando espaços na imprensa e circulando por aí é sôbre a administração municipal em condição de inferioridade na Câmara de Vereadores. Êsse novo quadro que em nada sequer se parece com o desejado, sonhado e até projetado para as incursões administrativas do município, dá prá contemplar com serenidade ou êle inquieta, preocupa demais ? Carlito tem consciencia de que o desenho agora é outro. Mas também é sabedor de dificuldades iguais ou até piores já enfrentadas pelo PT em Londrina (PR) e Porto Alegre (RS), onde, ainda assim, as administrações foram exitosas e merecedoras por todo o tempo do integral apoio popular e da mais profissional e isenta ação informativa da imprensa. Na política joinvilense no últimos anos e no inicar de novas gestões e comandos na prefeitura e câmara, observamos a reincidência inversa de maioria na câmara que poderá dificultar a geração de benefícios. Veja: No govêrno passado a SITUAÇÃO era maioria. NÃO GOVERNAVA. No govêrno atual a OPOSIÇÃO (que era situação) é maioria e pelo que dá prá sentir... NÃO DEIXARÁ GOVERNAR... (facilmente) - Por ironia, os vereadores da situação (hoje), que antes eram oposição, continuam como se fossem. No passado, suas gestões nadavam e morriam na praia. Pedidos de CPIs e projetos elaborados, engavetados, rejeitados. Agora, (de novo) em número inferior, lutarão para defender e buscar aprovação para novos projetos e metas administrativas do prefeito Carlito Mers, mas esbarrarão na muralha erguida pelos (hoje) oposicionistas.
Tomara não seja assim. Mas o caminho é êsse... parece. Felicidade para Joinville e nossa gente seria constatar, mais prá frente, que houve, graças aos céus, um engano em nossa projeções. Já na primeira metade (ou antes) das ações administrativas no municipio, tanto da prefeitura, quanto do legislativo, teremos a resposta exata da atual e grande realidade política que vem sendo praticada na maior cidade de Santa Catarina. (Desejando opinar, fique a vontade... grato.)

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