Olá amigos . . . Ao informar à imprensa e ao destinar convites sobre a realização da 38ª Coletiva de Artistas de Joinville, teriam os organizadores lembrado o detalhe do "nu artístico" móvel e ao vivo que fazia parte da programação ou preferiram estratégicamente omitir para maior repercussão que o "efeito surpresa" causaria ? O que se soube depois é que o fato acendeu uma inquietude generalizada, embora moderada, silente e sob contrôle. Uma nota no jornal (e apenas uma), no dia seguinte, estampava foto do prefeito Carlito Merss em conversa com Silvestre Ferreira, da Fundação Cultural, sendo observado bem de perto por Laércio Amaral, um dos dois artistas que caminhavam completamente NUS por entre os participantes do evento.
(AN.portal Fabrizio Motta)
(AN.portal Fabrizio Motta) Essa apresentação inusitada teria deixado a autoridade municipal em "situação embaraçosa". Mas e o que dizer das outras pessoas ? A partir dêle, pensemos nelas. Será que sentiram-se, igualmente, embaraçadas ? Vejamos o que é isso: O "Aurélio" define assim o têrmo EMBARAÇAR, que vem de embaraço... e suas derivações: Embaraçar é dificultar, incomodar, estorvar, entre outras definições. DIFICULTAR é fazer-nos administrar um momento difícil. Suscita embaraço quando o grau de dificuldade surge repentinamente, como foi o caso. INCOMODAR porque, de fato, não havendo expectativa para êsse tipo de "movimento artístico", a realização de inopino traz "certo incômodo" e exige, "em nome da arte", que haja plena compreensão à pureza do ato e visualização natural à mobilidade dos nus. É que, embora desconhecendo números estatísticos, caso haja, imaginamos que a receptividade SEM sobressalto para algo assim, depende, prá muita gente, de prévio informe, até para ter à disposição o direito de optar pelo comparecimento ou não. E mais: Importa saber se há restrição ao acompanhamento de crianças ou se a programação é livre. Quer admitamos, quer não, de outra forma, o constrangimento é inevitável e tráz em si duas alternativas apenas para tantos quantos estejam no ambiente. Ou aceitamos o fato e permanecemos... ou não aceitamos e saimos, ... de fininho. Mas, claro, há quem fique... elegantemente. Aprovando ou não... ESTORVAR, vem de dificultar, incomodar e gera forte embaraço inibidor. Inibição, só prá lembrar, é àquela inquietude que falamos antes e que pode ser definida, também, como..."resistência íntima a certos sentimentos ou atos". Vide "Aurélio"".
Embora o episódio que repercutiu sem alarde, convenhamos, a nomeação do competente Silvestre Ferreira como secretário da Fundação Cultural de Joinville foi inteligente e bem recebida. Tem considerável história no meio. Retrospecto artístico e competência o credenciam para a responsabilidade assumida. Quanto ao embaraço do prefeito, parece, ter sido, exatamente o embaraço de outros participantes da surpreendente noite artística. Os intelectualistas veem, contudo, normalidade e naturalidade nas ações executadas para valorização da arte, não importando sua forma, sua essência. Para êles, arte é arte e pronto ! Os eventuais contestadores, mesmo contidos em suas reações, são entendidos pelos artistas como vítimas da insciência. E o que é isso ? É ter "falta de conhecimento... de cultura. Falta-lhes o saber" e são "imperitos" nas avaliações. Só que no evento onde homens nus roubaram a cena, além de adultos, havia também crianças. E agora ? Temos que exigir, em nome da arte, para uma apresentação surpreendente (não sabemos se prá todos), a pronta anuência do visual pelo intelecto infantil ? Todos, entre estupefatos e perturbados, esforçaram-se para manter a naturalidade e a postura de indiferença diante do insólito quadro exposto inesperadamente. E, a partir do prefeito Carlito Merss, exibiram excelente performance. Mostraram elevado quilate interpretativo. Davam a "impressão" de que, com certa indiferença, estariam aprovando a iniciativa. Mas não estavam. Era só e tão somente, uma educada "impressão" ... E, por fim, para concluir: O que pensa você sobre o fato ?... 1 - Não vê nada demais ... 2 - Não aprova a iniciativa ... 3 - Nú artístico é outra coisa ou ... 4 - Não quer nem pensar ? A palavra é sua ... fique a vontade ... c o m e n t e !
Embora o episódio que repercutiu sem alarde, convenhamos, a nomeação do competente Silvestre Ferreira como secretário da Fundação Cultural de Joinville foi inteligente e bem recebida. Tem considerável história no meio. Retrospecto artístico e competência o credenciam para a responsabilidade assumida. Quanto ao embaraço do prefeito, parece, ter sido, exatamente o embaraço de outros participantes da surpreendente noite artística. Os intelectualistas veem, contudo, normalidade e naturalidade nas ações executadas para valorização da arte, não importando sua forma, sua essência. Para êles, arte é arte e pronto ! Os eventuais contestadores, mesmo contidos em suas reações, são entendidos pelos artistas como vítimas da insciência. E o que é isso ? É ter "falta de conhecimento... de cultura. Falta-lhes o saber" e são "imperitos" nas avaliações. Só que no evento onde homens nus roubaram a cena, além de adultos, havia também crianças. E agora ? Temos que exigir, em nome da arte, para uma apresentação surpreendente (não sabemos se prá todos), a pronta anuência do visual pelo intelecto infantil ? Todos, entre estupefatos e perturbados, esforçaram-se para manter a naturalidade e a postura de indiferença diante do insólito quadro exposto inesperadamente. E, a partir do prefeito Carlito Merss, exibiram excelente performance. Mostraram elevado quilate interpretativo. Davam a "impressão" de que, com certa indiferença, estariam aprovando a iniciativa. Mas não estavam. Era só e tão somente, uma educada "impressão" ... E, por fim, para concluir: O que pensa você sobre o fato ?... 1 - Não vê nada demais ... 2 - Não aprova a iniciativa ... 3 - Nú artístico é outra coisa ou ... 4 - Não quer nem pensar ? A palavra é sua ... fique a vontade ... c o m e n t e !
Com o tempo a conhecerão melhor. Ficarão sabendo que é, de fato, uma lutadora. Que estudou e muito. Que tem formação superior, que é professora, regente de grupos vocais, corais e orquestras. E mais: Toca violão e canta como se fôsse um rouxinol. Mas isso, obviamente, já sabem. Irão respeitá-la, ouvi-la e finalmente entenderão como dissemos mais prá cima, que ela é produto do meio em que tem vivido por toda a vida até aqui, e daqui até o ponto que lhe for permitido chegar. Quer saber com quem anda ? Tem andado com Deus... e dessa caminhada feliz que vem desde o ventre materno, tem dado testemunho de real fidelidade. Isso incomoda ? Que pena ! À Deus só tem agradado.
Com as mudanças anunciadas e já praticadas, surgem números absurdos tidos como injustificaveis, inadmissiveis para quem deve ter sempre a natural inclinação de melhorar e fortalecer a prestação de serviço. O que vemos, no entanto, é exatamente o inverso dessa, que deveria, ser a preocupação principal. Antes das modificações anunciadas e em vigência, os usuários contavam com QUATRO linhas assim formadas: Sul-Tupy ... Sul-Tupy (linha direta) ... Tupy-Norte ... Tupy-Norte (linha direta). O resultado dessa disposição, apontava 253 viagens/dia. E mais: As linhas Sul-Tupy circulavam pelo centro. A mudança provocou a substituição por outras duas: Sul-Centro e Tupy-Centro. Agora não tem mais como fazer o percurso Sul-Tupy em um único onibus. Observe como ficou o novo quadro dos serviços prestados pelo transporte coletivo. TRÊS linhas: Tupy-Norte ... Tupy-Centro ... Tupy-Centro (linha direta). De 253 viagens/dia, os usuários ficaram com 186 viagens/dia. Houve uma redução de 67 viagens/dia.
A população que conta a cada dia com o transporte coletivo teme superlotação e até atrasos, por conta dessa modificação. Muito embora existam hoje, por ruas de maior circulação de veículos, o fluxo facilitado pelos corredores recentemente implantados. Mas as alterações, não param por aí. Outras medidas foram pensadas e adotadas. Em 12 de dezembro teve início o "madrugadão" com 12 novas linhas cumprindo essa escala: De domingo a quinta, às 01h30. Sextas e sábados, às 01h30, 02h30 e 03h30. Os onibus "Pega-Fácil" não circulam mais. Todas as sete linhas de segunda à sexta e mais as cinco de sábado foram canceladas. As empresas, concluiram que essa modalidade de transporte acabou transformando-se em fator deficitário. O "Pega-Fácil" estaria assim: 16% das viagens, sem NENHUM passageiro a bordo. Em 85% das viagens, levando cinco passageiros no máximo. Outro fator negativo: Excesso de veículos particulares circulando por vários pontos centrais e de bairros movimentados, prejudicavam o cumprimento horário.
Também os onibus conhecidos como "Linha-Direta" e que passavam pelos "corredores", foram desativados. Não circulam mais. Eles passaram a ser "desnecessários" porque os "corredores" possibilitaram aos "convencionais" fazer o percurso em tempo igual. E teve, ainda, a modificação em horários de 40 linhas que alimentam os terminais Norte, Sul e Tupy. Nem querendo, não dá prá colocar "panos quentes". As mudanças foram fortes e com tendencia a alcançar de modo negativo a realidade perimetral de Joinville. Tomara estejamos equivocados. O tempo dirá. É que o senhor Rubens Neerman, chefe da Divisão de Transportes da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), entende que o que houve, na realidade, foi "só" uma racionalização do sistema de transporte coletivo. Entende, também, que a diminuição de horários surgiu em razão da " excessiva" oferta aos passageiros do percurso Tupy/centro. Êle acha, ainda, que os novos horários estão bem distribuidos e atenderão com eficiência os usuários até o terminal central. Essa é, enfim, a nova configuração do transporte coletivo na cidade. Num primeiro momento, a população dá depoimentos à imprensa, lamentando as medidas tomadas pelas empresas.
Fica apreensiva quanto ao cumprimento horário, condições de transporte e onibus após onibus passando direto e superlotados nos pontos de parada. E isso, sem esquecer do aumento no preço das passagens, já em cogitação pelas duas empresas. aliás, tem aqui, uma perguntinha inquieta que precisamos fazer, ... Será que todas as alterações praticadas pelas empresas concessionárias do transporte coletivo, refletem mesmo só atitudes administrativas de reorganização e contenção sem descuidar da eficiência ... ou estariam estreitamente ligadas ao desejo de despertar "sutilmente" na prefeitura e câmara, motivação suficiente para um encontro capaz de rever procedimentos, gerar consenso e enquadrar o transporte coletivo às realidades impostas por uma cidade que não para de crescer ? É isso ! Aqui está a interrogação !
A cidade cresce ao natural e recebe, aumentando êsse crescimento, pessoas, familias, de muitos outros pontos do país. Cresce o comércio, as empresas e todos os demais organismos funcionais e de prestação de serviço, criando novas frentes de trabalho e turnos diversificados. Novas empresas surgem em Joinville ou vem de outros lugares. A produção não para e nem a cidade. Pode, nas ruas, (e só a noite) cair o movimento. Mas nas empresas, segue subindo. Queremos entender é porque, quando tudo nessa cidade é crescimento e mobilidade consequente, justo o ramo cuja tendencia natural é também crescer, enigmáticamente recua, dá mostras de cansaço, debilidade, encolhimento. Cancela opções alternativas de transporte, altera trajetos, modifica escalas e diminui 67 horários de atendimento ao povo. Eram 253 viagens/dia. Hoje são 186. Quando muitos insistem e falar em oportunidades em Joinville para mais emprêsas de transportes coletivos, as duas empresas que detem os direitos de exploração dêsse trabalho, reduzem substancialmente seus serviços aos usuários.
As mudanças praticadas tem vínculo permanente com custos, lucros e perdas. Nêsse triunvirato, recomenda-se respeitar e não esquecer, estão, também, os usuários do transporte coletivo. Não apenas as emprêsas. De sorte que, importa-nos, aqui, um questionamento final: MELHOROU PRÁ QUEM ? Embora nos esforcemos, não estamos conseguindo, sozinhos, chegar na resposta. Você consegue ver daí, ... onde, verdadeiramente, está o "X" da questão ? Alguém ganhou ou todo mundo perdeu ? Então fique a vontade e conte prá todos nós ... faça seu comentário ...
Assim, o representante do PPS, que teria sido também influenciado a abraçar a "causa" pelo deputado federal José Carlos Vieira (DEM), seguiria sendo assediado e pressionado a abandonar essa intenção, mas não com a mesma intensidade que naturalmente sofreria caso fôsse o único nome a concorrer com a vereadora Tânia. "Distrair" os adversários na disputa à presidencia da câmara era o propósito dos astutos e experientes vereadores Odir e Mauricio. De certa forma, até conseguiram. Pouco depois, consolidada a costura, a dupla proclamava a democratica desistencia em favor da candidatura do vereador Sandro da Silva. Contudo não houve, como em outros episódios iguais, fatos surprendentes, impactantes e discussões "incendiadas".
Ato contínuo, o prefeito Carlito Mers declarou o PPS fora do govêrno. Agora Hilário Wandersee que assumiria a presidencia da Conurb, não assume mais. O partido também não participará da disputa pelas secretarias regionais, onde tinha boas chances. Carlito manteve, entretanto, Marcos Schoene que foi empossado na fundema por ser uma indicação técnica do próprio Carlito e por não ser filiado ao PPS (?) Sandro da Silva, ouvido após a informação de que o prefeito declarou seu partido fora do govêrno, recusou-se a acreditar e disse aguardar uma comunicação oficial do prefeito. Será que Sandro, quando aceitou concorrer à presidencia da câmara com apoio do DEM e do PSDB, coisa que Carlito, inicialmente, também não quiz acreditar,... encaminhou algum tipo de informação ao prefeito ? A indagação sequente já ocupando espaços na imprensa e circulando por aí é sôbre a administração municipal em condição de inferioridade na Câmara de Vereadores. Êsse novo quadro que em nada sequer se parece com o desejado, sonhado e até projetado para as incursões administrativas do município, dá prá contemplar com serenidade ou êle inquieta, preocupa demais ? Carlito tem consciencia de que o desenho agora é outro.
Mas também é sabedor de dificuldades iguais ou até piores já enfrentadas pelo PT em Londrina (PR) e Porto Alegre (RS), onde, ainda assim, as administrações foram exitosas e merecedoras por todo o tempo do integral apoio popular e da mais profissional e isenta ação informativa da imprensa. Na política joinvilense no últimos anos e no inicar de novas gestões e comandos na prefeitura e câmara, observamos a reincidência inversa de maioria na câmara que poderá dificultar a geração de benefícios. Veja: No govêrno passado a SITUAÇÃO era maioria. NÃO GOVERNAVA. No govêrno atual a OPOSIÇÃO (que era situação) é maioria e pelo que dá prá sentir... NÃO DEIXARÁ GOVERNAR... (facilmente) - Por ironia, os vereadores da situação (hoje), que antes eram oposição, continuam como se fossem. No passado, suas gestões nadavam e morriam na praia. Pedidos de CPIs e projetos elaborados, engavetados, rejeitados. Agora, (de novo) em número inferior, lutarão para defender e buscar aprovação para novos projetos e metas administrativas do prefeito Carlito Mers, mas esbarrarão na muralha erguida pelos (hoje) oposicionistas.
Entre as duas "casas do povo", prefeitura e câmara, a ingerência de vozes políticas sussurradas nas sombras, "de fora prá dentro", em momento algum poderá ser admitida. O fato de pensar nesse "mando" sombrio, sorrateiro, complicador e altamente prejudicial às intenções de govêrno do prefeito Carlito Mers, sinaliza certa apreensão e reflexos nocivos à boa perfomance e à saúde política e consensual entre os dois poderes. E isso, veja bem, sem que paremos para comentar por um instante só, sobre as funestas consequências que o fato inevitavelmente traria para Sandro da Silva, o presidente. Por dois motivos: Por ser hoje um vereador de fato e de direito com raizes bem populares e bem mais afinadas com o discurso de quem entrou do que com o discurso de quem saiu e frustrado por não ter feito de Darci de Mattos seu substituto na prefeitura. O segundo motivo está na palavra colocada publicamente: êle repetiu que é governista (?) e vai apoiar Carlito (?). No pronunciamento, já como presidente eleito do legislativo, disse ... "queremos ajudar Carlito Mers a governar, aprovando o que ENTENDERMOS ser bom para Joinville" ...
Nas declarações à imprensa, logo após a posse, disse, também que, no segundo turno, durante a campanha eleitoral, nas caminhadas e no contato com o povo, trabalhou pedindo votos para Carlito Mers. Deu a entender à todos e ao seu eleitorado em especial, que não modificará seu jeito de agir e pensar. Parece primar pela coerência. Seus eleitores, por certo, aprovam. Mas êle seguirá assim ? Bem, Agora é esperar para ver o que dirá o tempo, sempre implacável e revelador. O prefeito Carlito Mers, terá que mostrar bom preparo e provar quando fôr preciso, alto tirocínio gerenciador e administrativo. Comedido, jamais disperso, precisará ter a consciência que prefeitura e câmara, independentes e cordiais e sem que estejam uma na outra, podem sim, trabalhar uma COM a outra por uma cidade de todos, crescente e feliz. Com sabedoria salomônica, firmeza e distinção, tudo fará para manter cordial sintonia com o legislativo, propiciando, por consequência, o melhor e mais harmonioso entendimento entre executivo e legislativo.